sexta-feira, 29 de maio de 2020

Web rádio





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Web rádio (também conhecida como Rádio via Internet ou Rádio Online) é uma rádio digital que realiza sua transmissão via Internet utilizando a tecnologia (streaming) serviço de transmissão de áudio/som em tempo real. Através de um servidor, é possível emitir uma programação ao vivo ou gravada. Muitas estações tradicionais de rádio transmitem a mesma programação da FM ou AM (transmissão analógica por ondas de rádio, mas com alcance limitado de sinal) também pela Internet, conseguindo desta forma a possibilidade de alcance global na audiência. Outras estações transmitem somente via Internet (web rádios). o Brasil ainda não emplacou totalmente neste formato de rádio, mas é questão de tempo devido ao crescimento de usuários da internet atualmente.
O custo para criação de uma web rádio é bem inferior ao custo de criação de uma rádio tradicional, sendo que para transmissão de músicas ou qualquer obra de terceiros há a necessidade de pagamento dos direitos autorais. Atualmente, o órgão responsável no Brasil é o ECAD. em quanto a utilização de músicas gratuitas (Without Copyright) estão livre do pagamento de direitos autorais.
Muitas emissoras comerciais usam essa tecnologia para emitir sua programação pela Internet.
Atualmente a legalização da atividade se faz necessária através do CNAE 6010-1/00 Sub Classe: Atividades de Rádio, atividades de difusão de programas de rádio via internet (emissoras de rádio na internet).





Multicast
Diagramas de
Encaminhamento
Cast.svg
·        anycast
Anycast.svg
·        broadcast
Broadcast.svg
·        multicast
Multicast.svg
·        unicast
Unicast.svg
Multicast (também referido como Multicast IP) é muitas vezes usado para se referir a um “broadcast multiplexado”.
Multicast é a transmissão de informação para múltiplos destinatários simultaneamente, usando a estratégia mais eficiente, onde as mensagens só passam por um link uma única vez e somente são duplicadas quando o link para os destinatários se divide em duas direções. Em comparação com o Multicast, a entrega simples ponto-a-ponto é chamada de Unicast, e a entrega para todos os pontos de uma rede chama-se Broadcast.
A palavra Multicast é tipicamente associada com Multicast IP, que é um protocolo que transmite pacotes eficientemente para múltiplos pontos distintos, ao mesmo tempo, em redes TCP/IP, usando um endereço Multicast[1]. È comumente associado com aplicações de áudio/vídeo, por exemplo, Protocolo RTP.
Mas existem outros protocolos na Internet que implementam o conceito Multicast. O ATM, por exemplo, possui mecanismos para conexões ponto-para-multiponto ou multiponto-para-multiponto. Esse modelo geralmente assume que as estações participantes de uma comunicação sejam conhecidas com antecedência, de modo que árvores de distribuição possam ser geradas e recursos possam ser alocados pelos elementos da rede. O Multicast IP foi descrito pelo Arquiteto de Internet Dave Clark: “Você coloca pacotes de um lado e a rede conspira para entregá-los a qualquer um que os peça.”.
Apesar IP ter um modelo conceitual bastante convincente, este demanda muito mais recursos, equipamentos e processamento na rede do que o modelo Unicast “best effort” ponto-a-ponto, o que tem gerado muitas críticas. Porém, ainda não foi apresentado nenhum mecanismo que permita ao modelo de Multicast IP ser aplicado a uma escala de milhões de pontos e/ou milhões de grupos multicast como seria de fato necessário para que as aplicações multicast em geral se difundam na Internet comercial. Até 2003, a maioria dos esforços para escalonar o multicast para grandes redes têm se concentrado no simples caso onde temos uma única fonte multicast, o que parece ser mais “tratável”, computacionalmente falando.
Por esta razão e por motivos econômicos, o Multicast IP não está muito em uso na Internet comercial. Outras tecnologias Multicast, que não são baseadas no Multicast IP, são bem populares, tais como o Internet Relay Chat e o PSYC. Elas podem não ser tão elegantes como o Multicast IP, mas são pragmáticas e funcionam melhor para grandes quantidades de pequenos grupos.
Entretanto, algumas comunidades dentro da Internet pública fazem uso regular do Multicast IP (pesquise a Mbone por exemplo), sendo também muito usado em aplicações especiais em redes IP privadas e na Internet2 – a RNP é um exemplo disso no Brasil. Multicast local, onde pacotes são enviados para grupos de hosts no mesmo “Data Link Layer” físico ou virtual, não requer roteamento muito complexo, e é portanto muito mais utilizado. Usa-se, por exemplo, no IPv6, para resolução de nomes e endereços, e em redes zeroconf para descobrir serviços, resolução de nomes e resolução de conflitos de endereços, substituindo protocolos broadcast ineficientes.
A conferência por Multicast IP foi apresentada inicialmente em maior escala quando foi usada para transmitir varias sessões do 23º IETF em Março de 1992 para pesquisadores e observadores ao redor do mundo. Desde então, seções especiais da IETF tem sido transmitidas por Multicast via MBONE e redes Multicast privadas.
A segurança no Multicast é um dos maiores problemas então. Soluções de comunicação segura comuns, geralmente empregam criptografia simétrica. Mas aplicá-la ao tráfego Multicast IP permitiria qualquer um dos destinatários multicast posar como o remetente. Isso é claramente inaceitável. O grupo MSEC do IETF, está desenvolvendo protocolos de segurança para resolver este problema, com base na arquitetura do protocolo IPsec. O IPsec não pode ser utilizado no cenário Multicast pois, em suma, supõe-se que haja somente um remetente e um destinatário. O IETF propôs então um novo protocolo, o TESLA, que está se mostrando muito convincente e flexível para o ambiente Multicast seguro.




Streaming

A transmissão seguida, também conhecida por fluxo de média (pt) ou fluxo de mídia (pt-BR) (bem como pelo anglicismo streaming) é uma forma de distribuição digital, em oposição à descarga de dados.[4] A difusão de dados, geralmente em uma rede através de pacotes, é frequentemente utilizada para distribuir conteúdo multimídia através da Internet. Nesta forma, as informações não são armazenadas pelo usuário em seu próprio computador. Assim não é ocupado espaço no disco rígido (HD), para a posterior reprodução — a não ser o arquivamento temporário no cache do sistema ou que o usuário ativamente faça a gravação dos dados. O fluxo dos dados é recebido e reproduzido à medida que chega ao usuário, caso a largura de banda seja suficiente para reproduzir os conteúdos, pois se não for suficiente, ocorrerão interrupções na reprodução do arquivo, por problema no buffer.
Isso permite que um usuário reproduza conteúdos protegidos por direitos de autor, na Internet, sem a violação desses direitos, similar ao rádio ou televisão aberta diferentemente do que ocorreria no caso do download do conteúdo, onde há o armazenamento da mídia no HD configurando-se uma cópia ilegal. A informação pode ser transmitida em diversas plataformas, como na forma Multicast IP ou Broadcast. Exemplos de serviços como esse são a Netflix e Hulu (video) e o Spotify e o Google Play Música (música).
No Brasil, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que essa modalidade de distribuição de dados é fato gerador para cobrança, pelo ECAD, relativamente à exploração econômica do titular do direito autoral. Neste sentido: "A transmissão de músicas por meio da rede mundial de computadores mediante o emprego da tecnologia streaming (webcasting e simulcasting) demanda autorização prévia e expressa pelo titular dos direitos de autor e caracteriza fato gerador de cobrança pelo ECAD relativa à exploração econômica desses direitos".
Em janeiro de 2017, os DVDs e Blu-rays deixaram de ser o meio mais lucrativo para distribuição de mídia no Reino Unido, sendo ultrapassados pelo download digital e streaming.

Streaming Media
Atualmente, com o advento de tecnologias como o ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line), a Internet via cabo, rádioWiMAX e fibra ótica, permitem novos serviços na Internet, como o vídeo sob demanda (on demand). Também é possível assistir a vídeos em streaming via smartphones por meio de aplicativos próprio exigindo um conexão de dados ou através do wifi. É uma tecnologia que tem possibilitado a muitas pessoas, em todo o mundo, terem acesso a diversos tipos de conteúdos de diferentes países a um custo relativamente baixo, geralmente o usuário paga uma taxa fixa para ter o serviço disponível 24 horas por dia, sete vezes por semana dando a ele uma maior liberdade e flexibilidade de horário, não ficando preso aos horários do conteúdo transmitido pela televisão. Esse é um dos principais fatores para a enorme popularidade desse tipo de serviço. Essa tecnologia está inserida na computação em nuvem (em inglês, cloud computing) pois os dados de mídias transmitidos para o usuário ficam armazenados em servidores (Servers), computadores que possuem uma enorme capacidade de armazenamento de dados e estão conectados a internet de alta velocidade que permite a transmissão de arquivos de melhor qualidade mesmo para locais muito distantes.


Tecnologia
Arquitetura
A distribuição de dados pode ser feita de várias formas, seguindo a estrutura:
·        Protocolos: como os dados serão transmitidos e a estrutura de distribuição;
·        Formatos de arquivos: o formato do mídia a ser distribuído.
O streaming só é possível graças às diferentes peças de software que comunicam em diversos níveis, ou mais recentemente o ROLAND VR-5, dispositivo AV Mixer & Recorder.
·        Player: O software que permite que os usuários reproduzam os arquivos multimídia;
·        Servidores: O distribuidor e seu software que distribuem os conteúdos para os usuários, utilizando um protocolo definido.
Os protocolos Internet empregados na distribuição de arquivos de streaming — o UDP e RTSP — realizam a distribuição entre um servidor de streaming e um player com muito mais qualidade. Esta qualidade é alcançada graças a arquitetura que prioriza a distribuição em fluxos contínuos. Quando TCP e HTTP são usados e encontram uma falha em entregar um pacote de dados, eles tentam repetidamente enviar aquele pacote de dados até que este seja entregue com sucesso. UDP continua a enviar os dados mesmo se ocorrer perda dos mesmos, o que permite uma experiência em tempo real, que é uma das principais características do streaming.

Tipos de utilizações
Rádio Internet
A vantagem para a estação de rádio da Internet é que ela pode alcançar um grande público alvo que, por várias razões (como o alcance territorial limitado do sinal de rádio), não tinha conhecimento de uma estação em outro lugar. Há que esclarecer que não só as estações de rádio FM e AM emitem através da Internet, uma vez que nos últimos anos tem havido um crescimento exponencial do número de estações de rádio que emitem exclusivamente através da Internet.
TV por Internet
Desde o final da década de 1990, as tentativas de criar uma televisão pela Internet fracassaram, devido à considerável largura de banda requerida pelo sinal de vídeo; no entanto, o interesse neste tipo de comunicação pública ressurge com o grande sucesso do YouTube e a expansão do ADSL.

Podcasting
Podcasting é uma forma de publicação de ficheiros multimídia (áudiovídeofotoPPS, etc…) na Internet, e aos utilizadores acompanhar a sua atualização. O utilizador pode, assim, meramente acompanhar, ou até mesmo a descarregar automaticamente o conteúdo de um podcast.
A palavra "podcasting" é uma junção de iPod - marca do aparelho multimídia homónimo, da Apple Inc., que é sigla de "Personal On Demand" (numa tradução literal, algo pessoal e sob demanda) - e broadcasting (radiodifusão). O conjunto de ficheiros ou arquivos publicados por podcasting é chamada de podcast. O autor de um podcast é chamado podcaster.


História
A autoria do termo "podcast" é atribuída a um artigo do jornal britânico The Guardian em 12 de fevereiro de 2004, mas, nesse primeiro momento, o termo não se referia ao formato de transmissão com RSS, o que só aconteceu em setembro daquele ano, quando Dannie Gregoire usou o termo para descrever o processo utilizado por Adam Curry.
O conceito do podcast é atribuído ao ex-VJ da MTV Adam Curry, que criou o primeiro agregador de podcasts usando Applescript (linguagem de computador interpretada que age sobre a interface do sistema operacional da Apple) e disponibilizou o código na Internet, para que outros programadores pudessem ajudar. Dave Winer incluiu o enclosure, um elemento na especificação RSS 2.0, o que possibilitou o conceito do podcast ser realmente utilizado.
A utilização de feeds RSS para distribuir o conteúdo é a grande diferença do podcasting em relação aos audioblogues, videoblogues e fotoblogues.
Em finais de 2004, as redes de comunicação anglo-saxãs começaram a incorporar o podcasting em suas ofertas de rádio, incluindo o importante papel das estações de rádio públicas: a BBC (no Reino Unido), a canadense CBC e a Australian Broad Casting Corporation (ABC), juntamente com outras emissoras associadas ao consórcio NPR (National Public Radio) dos Estados Unidos (Sellas, 2008).
Um marco na massificação do conceito foi o lançamento da versão 4.9 do leitor de música digital iTunes, da Apple, que ampliou o suporte aos podcasts, incluindo uma secção na sua loja de música dedicada ao serviço e também uma actualização para o iPod que adiciona a categoria "Podcasts" ao menu "Music".
O formato de transmissão é hoje muito de utilizado por diversas pessoas e empresas no mundo para divulgar notícias e programação, assim como algumas universidades que começam a disponibilizar aulas neste formato.

Origem do Termo
A palavra é uma junção de Pod - "Personal On Demand" (numa tradução literal, pessoal sob demanda), retirada de iPod, com broadcast (radiodifusão). O podcast em vídeo chama-se "videocast", frequentemente em arquivo formato MP4 ou disponibilizado em sítios de transmissão contínua, como o Youtube.
O termo "podcast" é creditado a um artigo do jornal britânico The Guardian em 12 de fevereiro de 2004, mas, nesse primeiro momento, o termo não se referia ao formato de transmissão com RSS, o que só aconteceu em setembro daquele ano, quando Dannie Gregoire usou o termo para descrever o processo utilizado por Adam Curry.
Além do formato comum de podcast MP3, existe também a opção Enhanced Podcast, em M4A. Formato proprietário da Apple, este tipo de podcast oferece algumas facilidades, como divisão do podcast em capítulos, mudança da imagem principal durante o decorrer do programa, e uso de links que também podem mudar ao longo de sua exibição. Estes recursos oferecem uma melhor aprofundamento do tema em questão, umas vez que pode visualmente mostrar do que está sendo discutido, e oferecer acesso aos conteúdos em questão através dos links. Infelizmente, os Enhanced Podcasts só funcionam em dispositivos que usem o sistema operacional iOS.
O primeiro podcast do Brasil foi o "Digital Minds," de Danilo Medeiros, em 21 de outubro de 2004. O podcast falava sobre tecnologia em geral. O podcast brasileiro mais popular atualmente é o "Nerdcast" do site "Jovem Nerd".



O primeiro podcast em Portugal foi o Blitzkrieg Bop, de Duarte Velez Grilo.
Brasil
Dentre outros podcasts pioneiros no Brasil, destaca-se o Digital Minds (descontinuado) criado em 21 de outubro de 2004, por Danilo Medeiros, e o Podcast do Gui Leite, em 15 de novembro do mesmo ano. Na primeira edição, foi explicada a intenção de se fazer o podcast para testar esse tipo de tecnologia. Em 3 de dezembro de 2004 surgiu o podcast Perhappiness, de Rodrigo Stulzer. No ano seguinte, vários outros programas estrearam, muitos inspirados nesses primeiros representantes brasileiros na mídia.
Um dos primeiros podcasts brasileiros surgiu em 2006, no blog do Jovem Nerd, chamado Nerdcast, criado pelo Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd, e Azaghal (Deive Pazos). O podcast produz episódios de temas variados, como atualidades, cinema, história, ciência, tecnologia, e até aulas de inglês e finanças, sempre de maneira divertida. Foram pioneiros na introdução de propagandas pagas em seus podcasts, com grande repúdio dos fãs de início. Mas isso, aliado à revolução do streaming, deu início a um grande impulsionamento dos podcast no Brasil, surgindo cada vez mais geradores de conteúdo nos dias atuais, sendo centenas de podcast brasileiros.
Em maio de 2008, teve inicio o primeiro Prêmio Podcast do Brasil, projeto idealizado e organizado pelo podcaster Eddie Silva com apoio da ABPod. A transmissão da premiação dos vencedores do Prêmio Podcast ocorreu ao vivo, no dia 6 de Dezembro de 2008. Em 2009 a MTV estreou em sua premiação VMB categorias contemplando conteúdo de internet, com votação popular, dando espaço aos podcasts.
Uma pesquisa feita pela plataforma Deezer, apontou que o consumo de podcasting no Brasil cresceu 67% em 2019.
Funcionamento
Os programas ou arquivos, gravados em qualquer formato digital (MP3AAC e OGG são os mais utilizados nos podcasts de áudio), ficam armazenados em um servidor na Internet. Por meio do feed RSS, que funciona como um índice atualizável dos arquivos disponíveis, novos programas de áudio, vídeo ou fotos são automáticamente baixados para o leitor através de um agregador, um programa ou página da Internet que verifica os diversos feeds adicionados, reconhece os novos arquivos e os baixa de maneira automática para os computadores. Os arquivos podem, ainda, ser transferidos para leitores portáteis.

Mecanismos
O modelo de publicação/subscrição de podcasting é uma versão da tecnologia "push" (empurrar informação), na qual o fornecedor de informação escolhe quais ficheiros que pretende disponibilizar num feed (são usados para que um usuário de Internet possa acompanhar os novos artigos e demais conteúdos de um site ou blog sem que precise visitar o site em si) e que o subscritor escolhe entre uma multiplicidade de feeds. Enquanto o utilizador não está a "baixar" ficheiros (arquivos) da Internet, existe uma forte componente de "pull" (baixar a informação), porque o receptor é livre de subscrever (ou desistir) de uma grande variedade de canais. Os primeiros serviços "push" na internet (ex: PointCast) permitiam uma selecção muito limitada de conteúdos.
Podcasting é um mecanismo automático onde ficheiros (arquivos) multimídia são transferidos de um servidor para um cliente, que puxa (baixa) a informação através de um arquivo XML que contém endereços de ficheiros. Genericamente, esses ficheiros contêm vídeo e áudio, mas também podem conter imagens, textos, PDF, ou outros tipos de dados. Desta forma pode-se ter um conteúdo no celular e noutros locais.
Um podcast é genericamente anólogo de uma série de TV ou de um programa de rádio, só que não é ao vivo, como nos programas de TV e Rádio gravados.
O fornecedor de conteúdos começa por produzir um ficheiro (por exemplo, um arquivo de áudio em MP3) e disponibiliza-o na Internet. Isto ocorre através da disponibilização do ficheiro num servidor de acesso público; no entanto, trackers BitTorrent também são usados, embora não seja tecnicamente necessário que o ficheiro seja público. O único requerimento é que o ficheiro seja acessível através de uma URL que seja conhecida. Este ficheiro é normalmente referenciado como um episódio de um podcast (como um link).
O fornecedor de conteúdo passa a referenciar esse ficheiro noutro ficheiro conhecido como feed. O feed é uma lista de URLs onde os episódios do podcast podem ser acedidos. Essa lista é normalmente publicada no formato RSS (embora também possa ser usado o formato Atom), que contém informação adicional como datas de publicação, títulos e textos explicativos sobre a série e cada um dos episódios. O Feed pode conter entradas para todos os episódios da série, mas normalmente está limitado a uma breve lista dos episódios mais recentes, por exemplo, em feed de notícias. O Standard de um podcast consiste num feed de um autor. Mais recentemente vários autores passaram a contribuir com episódios para um único feed podcast usando os conceitos de podcast público e podcast social.
O fornecedor de conteúdo publica um feed num servidor. A localização publicada do feed é assumida como permanente, não sujeita a alteração. Esta localização é conhecida como URI (mais conhecido por URL). O fornecedor divulga o URI do feed junto à sua audiência.
Um consumidor utiliza um software conhecido por agregador, por vezes chamado de podcatcher ou podcast receiver, para subscrever e gerir os feeds.

Rádio digital

Rádio digital
Tipo de mídia

Dab3.PNG
Processo de transmissão do sistema DAB.
Rádio digital é um sistema de radiodifusão de áudio, que se distingue pela emissão de um sinal digital. Atualmente existem quatro sistemas de radiodifusão digital conhecidos com repercussão a nível mundial: IBOC (In-band On-channel), DAB (Digital Audio Broadcasting), DRM (Digital Radio Mondiale) e ISDB-Tsb (Terrestrial sound broadcasting).
Benefícios e oportunidades
As principais vantagens do rádio digital estão na melhoria da qualidade do som (rádio AM com qualidade de FM e rádio FM com qualidade de CD) e em mais opções para o ouvinte, como letreiros digitais com informações adicionais como notícias e previsão do tempo.[1]
digitalização do rádio e a parceria com novas mídias oferecem também uso mais eficiente do espectro, interatividade, menor consumo de energia elétrica, possibilidades de novos modelos de negócios e maior participação no mercado publicitário.

Padrões de rádio digital
Em vários países, os padrões estão sendo estudados, testados e comparados, não havendo um padrão único, como ocorre no caso da rádio analógica. Os critérios para escolha do padrão digital incluem as características do mercado de cada pais (consumidores, emissoras e fabricantes), qualidade técnica das transmissões (robustez, interferências e qualidade do áudio), condições de propagação em solo local (extensão da área de cobertura), ocupação do espectro e compatibilidade dos sinais digitais e analógicos.
IBOC (In-band On-channel)
Ano de criação: aprovação do padrão AM em abril de 2005.
Principais países onde se utiliza: Estados UnidosMéxicoEl SalvadorTailândiaIndonésiaNova ZelândiaBrasilFilipinasPanamáRepública Dominicana e Porto Rico; embora algumas empresas como a Microsoft comecem a impulsioná-lo em países que querem implantar o DAB, como França.
Vantagens: possibilidade de convivência de receptores analógicos e digitais mediante o mesmo sinal recebido.
Inconvenientes: a convivência de ambos os sinais pode produzir sobreposições e, por tanto, perdas qualitativas, menor cobertura que a FM e ao usar a rede de FM não permite uma rede de frequência única.
Bandas de transmissão utilizadas: frequências de 530 a 1710 kHz (AM) e de 87.5 a 108 MHz (FM).
DAB (Digital Audio Broadcasting
Ano de criação: primeiros passos em setembro de 1995 no Reino Unido.
Principais países onde se utiliza: principais países europeus (NoruegaEspanhaItáliaSuéciaSuíçaDinamarcaAlemanhaFrançaReino Unido e Bélgica), Austrália e alguns países asiáticos, como a China.
Vantagens: dá uma altíssima qualidade de áudio, sem consumir demasiados recursos. Permite uma rede de frequência única e uma oferta muito mais ampla que na FM.
Inconvenientes: ao contrário do IBOC, não permite “incluir” sinal analógico dentro da mesma largura de banda, o que faz com que o sinal só sirva os recetores digitais.
Bandas de transmissão utilizadas: banda III (dos 174 a 240 MHz) e banda L (dos 1452 a 1492 MHz); esta última é pior porque ao ser a frequência maior perde-se cobertura, nos Estados Unidos é destinada ao uso militar e em Espanha se usará para 4G. Em alguns países pode também transmitir por banda UHF.
DRM (Digital Radio Mondiale)
O DRM é um sistema criado pelo consórcio do mesmo nome, cuja missão era estabelecer um sistema digital para as bandas de radiodifusão com modulação de amplitude, onda larga (ondas quilométricas), média (hectométricas) e curta (decamétricas), por debaixo de 30 MHz. A 16 de junho de 2003 iniciaram-se as primeiras emissões regulares.
O sistema foi aprovado no ano 2003 pela UIT (recomendação ITU-R BS 1514) e recomendado por esse organismo como único padrão mundial nas bandas entre 3 e 30 MHz (Onda Curta).
Também foi padronizado pela norma IEC-62272-1 e pela ETSI ES-201980.
Atualmente DRM é um padrão para rádio digital que cobre bandas de radiodifusão em amplitude modulada (onda larga, média e curta) e em frequência modulada também conhecido como DRM+.
ISDB-Tsb
ISDB-Tsb (Terrestial sound broadcasting) é a norma para a rádio digital terrestre. A especificação técnica é a mesma que ISDB-T. ISDB-Tsb suporta o codec MPEG2, transmitida pela BST-OFDM usando 1 ou 3 segmentos, sendo compatível com o serviço 1Seg de ISDB-T. A sua implementação está planificada para julho de 2011, depois do apagão da televisão analógica e usaria as ditas frequências libertadas (90-108 MHz). A radiodifusão analógica em FM do Japão (que se situa entre 76 e 90 MHz) não seria substituída. O ISDB-Tsb seria um serviço radial complementar ao FM analógico. Efetuam-se transmissões de provas desde o outubro de 2003 em Tóquio e Osaca patrocinadas pela Digital Radio Promotion Association (DRP). Neste caso estão-se usando as frequências correspondentes ao canal 7 em VHF (188-192 MHz).

Rádio digital terrestre no mundo
Brasil
Ministério das Comunicações está testando e avaliando sistemas de rádio digital e abriu chamada pública em 2009 para envio das avaliações dos sistemas atualmente existentes.
Algumas emissoras já operam o sistema digital de rádio em caráter experimental.
Testes com os sistemas americano e europeu irão definir a melhor proposta em conformidade com a realidade brasileira.
Portugal
Os projetos para a emissão Digital através do sistema DAB iniciaram-se em Portugal, no final dos anos 80, e a partir de 1992 estabeleceram-se as bases para a implementação de um sistema de recepção com qualidade de som equivalente à do CD áudio. Em 1998, a RDP iniciava as transmissões em DAB por ocasião da abertura da Expo 98,com três emissores em LisboaArrábida e Serra de Montejunto, constituindo uma pequena rede de frequência única e um outro emissor no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia, junto à cidade do Porto.
Aquilo que a RDP planeava fazer, em termos de cobertura Digital, prolonga-se até 2006, com a cobertura dos Açores o que, a acontecer, faria com que Portugal fosse o primeiro país da Europa a ter uma cobertura integral de DAB.
Para além dos emissores digitais, a RDP teve de instalar uma rede de feixes hertzianos de transporte de sinal. É uma rede que teve sobretudo em linha de vista a distribuição do sinal DAB e que custou 4 milhões de Euros. O investimento total do projecto cifrou-se em cerca de 11 milhões e 500 mil Euros inteiramente financiado pelos próprios meios da RDP, sendo cerca de 8,5 milhões de euros para o continente, 1 milhão de euros para a Madeira e 2 milhões para os Açores.

Encaminhamento
Diagramas de
Encaminhamento
Cast.svg
·        anycast
Anycast.svg
·        broadcast
Broadcast.svg
·        multicast
Multicast.svg
·        unicast
Unicast.svg
No contexto das redes de computadores, o encaminhamento (pt) ou roteamento (pt-BR) de pacotes (em inglêsrouting) designa o processo de reencaminhamento de pacotes, que se baseia no endereço IP e máscara de rede dos mesmos. É, portanto, uma operação da terceira camada (camada de rede) do modelo OSI.
Este processo pressupõe uma tabela de encaminhamento (tabela de routing) em cada roteador que descreve o caminho percorrido por uma mensagem desde o ponto de origem até ao seu ponto de destino, parecida com a seguinte:
Rede
Máscara
Nexthop
192.168.20.0
255.255.255.0
192.168.0.254
*
-
213.12.123.133


Máscara de rede
máscara de rede especifica a gama de IPs (domínio de colisão) que pode ser abrangida por um determinado endereço, e é especialmente necessária no processo de encaminhamento (routing). Ainda, com simples cálculos, pode-se gerir eficientemente o espaço de endereçamento disponível, o que nos primeiros tempos da existência da Internet era muito importante, já que os endereços eram alugados em grupos.
A notação formal de uma máscara de rede é o formato típico de um endereço IP e, aplicada com uma operação AND sobre um endereço IP, devolve a rede a que este pertence. Por exemplo,
  192.168. 20.5     =      11000000.10101000.00010100.00000101
& 255.255.255.0     =      11111111.11111111.11111111.00000000
  -------------            -----------------------------------
  192.168. 20.0     =      11000000.10101000.00010100.00000000
Ou seja, o IP 192.168.20.5 pertence, aparentemente, à rede 192.168.20.0. Para simplificar a representação, na notação CIDR a máscara de rede acompanha o IP especificando o número de bits '1' contíguos, separada por uma barra '/'. Por exemplo, a rede anterior podia ser representada como 192.168.20.0/24.
O espaço de endereçamento também é ditado pela máscara de rede, e é equivalente à negação dos seus bits a '0', excetuando o primeiro e último endereço (endereços de rede e broadcast, respectivamente). Por exemplo, uma máscara de 255.255.255.192 irá disponibilizar 62 endereços.

Gestão do espaço de endereçamento
A utilização da máscara de rede foi particularmente útil numa altura em que era comum alugar-se blocos de endereços IP. Os operadores tinham, assim, que distinguir nos seus routers cada um desses blocos, e isso era feito através da máscara de rede.
Suponha-se que dispomos dos seguintes endereços: de 192.168.10.0 a 192.168.10.255, e que existem 5 clientes interessados. Os requisitos de cada um deles são:
Cliente
Quantidade
A
65
B
24
C
4
D
6
E
12
Ora, pelas nossas contas, vamos precisar de 65+24+4+6+12=111 endereços, e vamos ter que organizar a nossa rede em função dos blocos associados.
·        Para A vamos precisar de 65 endereços. Como os blocos funcionam em potências de 2, iremos reservar uma rede de 128 endereços.
·        Para B será suficiente uma de 32.
·        Para C deverá ser uma rede de 8, já que os 4 oferecidos pelo bloco imediatamente inferior corresponderiam, na verdade, a 2 endereços utilizáveis.
·        Para D idem — uma rede de 8.
·        Para E seria necessário uma rede de 16 endereços.
Vamos verificar as contas: 128+32+8+8+16=192<256, pelo que podemos satisfazer todos os clientes com a nossa pequena rede. Em termos de divisão,
Rede A: 192.168.10.  0 / 25 = 255.255.255.128  (0-127)
Rede B: 192.168.10.128 / 27 = 255.255.255.224  (128-159)
Rede C: 192.168.10.160 / 29 = 255.255.255.248  (160-167)
Rede D: 192.168.10.168 / 29 = 255.255.255.248  (168-175)
Rede E: 192.168.10.176 / 28 = 255.255.255.240  (176-191)
Pelas contas anteriores e olhando para a nossa divisão, sabemos que o IP 192.168.10.163/29 iria pertencer ao cliente C. Vamos verificar:
  192.168. 10.163     =      11000000.10101000.00001010.10100011
& 255.255.255.248     =      11111111.11111111.11111111.11111000
  ---------------            -----------------------------------
  192.168. 10.160     =      11000000.10101000.00001010.10100000
e que o IP 192.168.10.169/29 iria pertencer ao cliente D:
  192.168. 10.169     =      11000000.10101000.00001010.10101001
& 255.255.255.248     =      11111111.11111111.11111111.11111000
  ---------------            -----------------------------------
  192.168. 10.168     =      11000000.10101000.00001010.10101000
E também podemos verificar que ainda nos sobra espaço para uma rede de 64 endereços. Esta rede é o subespaço que sobrou das contas anteriores: 192+64=256! Já agora, podemos facilmente deduzir que a rede seria 192.168.10.192/26

Roteamento estático
O roteamento estático normalmente é configurado quando uma tabela de roteamento estático é construída manualmente pelo administrador do sistema. Tabelas estáticas não se ajustam automaticamente à alterações na rede, portanto devem ser utilizadas somente onde as rotas não sofrerem alterações. Algumas vantagens do roteamento estático são melhor controle e segurança obtida pela divulgação somente das rotas necessárias e também a redução do broadcast, multicast ou unicast flooding introduzidos na rede pela troca de mensagens dos protocolos de roteamento dinâmicos como OSPF, IS-IS, RIP e EIGRP.
Roteamento dinâmico
A maioria dos sistemas usa um algoritmo determinístico roteamento dinâmico: Quando um dispositivo escolhe um caminho para um destino final específico, ele sempre escolhe o mesmo caminho para esse destino até receber informações que o façam pensar que outro caminho é melhor. Alguns algoritmos de roteamento não usam um algoritmo determinístico para encontrar o "melhor" link para um pacote ir da fonte original até o destino final.
Em vez disso, para evitar congestionamentos nos sistemas comutados ou pontos de acesso à rede nos sistemas de pacotes, alguns algoritmos usam um algoritmo aleatório - o paradigma de Valiant - que direciona o caminho para um destino intermediário escolhido aleatoriamente e daí para seu verdadeiro destino final.
Redes com mais de uma rota possível para o mesmo ponto devem utilizar roteamento dinâmico. Uma tabela de roteamento dinâmico é construída a partir de informações trocadas entre protocolos de roteamento, desenvolvidos para distribuir informações que ajustam rotas dinamicamente para refletir alterações nas condições da rede. Protocolos de roteamento podem resolver situações complexas de roteamento mais rápida e eficientemente que o administrador do sistema. Em redes onde existem várias alternativas de rotas para um destino, podem ainda trocar para uma rota alternativa quando a rota primária se torna inoperável e para decidir qual é a rota preferida para um destino.

Anycast
Diagramas de
Encaminhamento
Cast.svg
·        anycast
Anycast.svg
·        broadcast
Broadcast.svg
·        multicast
Multicast.svg
·        unicast
Unicast.svg
Anycast é uma forma de encaminhamento onde os dados são distribuídos “ao destino mais próximo” ou “melhores” definido pelo roteamento da rede. Compare com unicastbroadcast e multicast.
·        No unicast, há uma associação um-para-um entre o endereço de origem e endereço destino.
·        Na broadcast e no multicast, há uma associação um-para-muitos entre endereços de rede e endpoints de rede: cada endereço de destino identifica um jogo dos endpoints do receptor, a que toda a informação replicada.
·        No anycast, há também uma associação um-para-muitos entre endereços de rede e servidores de rede: cada endereço de destino identifica um jogo de endpoints do receptor, mas somente um deles é escolhido em todo o tempo dado para receber a informação de qualquer remetente dado.
Na Internet, o anycast é executado geralmente usando o BGP para anunciar simultaneamente à mesma faixa de endereço IP do destino de muitos lugares diferentes na Internet. Isto resulta nos pacotes dirigidos aos endereços de destino nesta escala que está sendo distribuída ao ponto “o mais próximo” na rede que anuncia o IP address dado do destino.
O anycast é muito utilizado por serviços de CDN (optimização de websites) e empresas que oferecem proteção contra ataques distribuídos (DDOS), por permitir a eles distribuir o tráfego em vários datacenters e países.
No passado, anycast era mais utilizado para protocolos connectionless (construídos geralmente sobre UDP), mas atualmente é utilizado para TCP também via middle proxies.
Broadcasting (rede de computadores)
Broadcast.svg
Em telecomunicações e teoria da informação, broadcasting (do inglês to broadcast, "transmitir") é um método de transferência de mensagem para todos os receptores simultaneamente. O broadcasting pode ser realizado como uma operação de alto nível em um programa, por exemplo broadcasting Message Passing Interface, ou pode ser uma operação de rede de baixo nível, por exemplo broadcasting sobre Ethernet.
Comunicação todos para todos é um método de comunicação de computadores no qual cada emissor transmite mensagens para todos os receptores dentro de um grupo. Isto contrasta com o método ponto a ponto no qual cada emissor comunica-se com um receptor.

Multicast
Cast.svg
·        anycast
Anycast.svg
·        broadcast
Broadcast.svg
·        multicast
Multicast.svg
·        unicast
Unicast.svg
Multicast (também referido como Multicast IP) é muitas vezes usado para se referir a um “broadcast multiplexado”.
Multicast é a transmissão de informação para múltiplos destinatários simultaneamente, usando a estratégia mais eficiente, onde as mensagens só passam por um link uma única vez e somente são duplicadas quando o link para os destinatários se divide em duas direções. Em comparação com o Multicast, a entrega simples ponto-a-ponto é chamada de Unicast, e a entrega para todos os pontos de uma rede chama-se Broadcast.
A palavra Multicast é tipicamente associada com Multicast IP, que é um protocolo que transmite pacotes eficientemente para múltiplos pontos distintos, ao mesmo tempo, em redes TCP/IP, usando um endereço Multicast[1]. È comumente associado com aplicações de áudio/vídeo, por exemplo, Protocolo RTP.
Mas existem outros protocolos na Internet que implementam o conceito Multicast. O ATM, por exemplo, possui mecanismos para conexões ponto-para-multiponto ou multiponto-para-multiponto. Esse modelo geralmente assume que as estações participantes de uma comunicação sejam conhecidas com antecedência, de modo que árvores de distribuição possam ser geradas e recursos possam ser alocados pelos elementos da rede. O Multicast IP foi descrito pelo Arquiteto de Internet Dave Clark: “Você coloca pacotes de um lado e a rede conspira para entregá-los a qualquer um que os peça.”.
Apesar IP ter um modelo conceitual bastante convincente, este demanda muito mais recursos, equipamentos e processamento na rede do que o modelo Unicast “best effort” ponto-a-ponto, o que tem gerado muitas críticas. Porém, ainda não foi apresentado nenhum mecanismo que permita ao modelo de Multicast IP ser aplicado a uma escala de milhões de pontos e/ou milhões de grupos multicast como seria de fato necessário para que as aplicações multicast em geral se difundam na Internet comercial. Até 2003, a maioria dos esforços para escalonar o multicast para grandes redes têm se concentrado no simples caso onde temos uma única fonte multicast, o que parece ser mais “tratável”, computacionalmente falando.
Por esta razão e por motivos econômicos, o Multicast IP não está muito em uso na Internet comercial. Outras tecnologias Multicast, que não são baseadas no Multicast IP, são bem populares, tais como o Internet Relay Chat e o PSYC. Elas podem não ser tão elegantes como o Multicast IP, mas são pragmáticas e funcionam melhor para grandes quantidades de pequenos grupos.
Entretanto, algumas comunidades dentro da Internet pública fazem uso regular do Multicast IP (pesquise a Mbone por exemplo), sendo também muito usado em aplicações especiais em redes IP privadas e na Internet2 – a RNP é um exemplo disso no Brasil. Multicast local, onde pacotes são enviados para grupos de hosts no mesmo “Data Link Layer” físico ou virtual, não requer roteamento muito complexo, e é portanto muito mais utilizado. Usa-se, por exemplo, no IPv6, para resolução de nomes e endereços, e em redes zeroconf para descobrir serviços, resolução de nomes e resolução de conflitos de endereços, substituindo protocolos broadcast ineficientes.
A conferência por Multicast IP foi apresentada inicialmente em maior escala quando foi usada para transmitir varias sessões do 23º IETF em Março de 1992 para pesquisadores e observadores ao redor do mundo. Desde então, seções especiais da IETF tem sido transmitidas por Multicast via MBONE e redes Multicast privadas.
A segurança no Multicast é um dos maiores problemas então. Soluções de comunicação segura comuns, geralmente empregam criptografia simétrica. Mas aplicá-la ao tráfego Multicast IP permitiria qualquer um dos destinatários multicast posar como o remetente. Isso é claramente inaceitável. O grupo MSEC do IETF, está desenvolvendo protocolos de segurança para resolver este problema, com base na arquitetura do protocolo IPsec. O IPsec não pode ser utilizado no cenário Multicast pois, em suma, supõe-se que haja somente um remetente e um destinatário. O IETF propôs então um novo protocolo, o TESLA, que está se mostrando muito convincente e flexível para o ambiente Multicast seguro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário