VINHETAS – É um dos principais elementos
que formam a plástica de uma emissora ou de um programa isoladamente. A
produção das vinhetas deve retratar a linguagem do segmento de público que a
rádio pretende abranger. A linguagem de uma vinheta é definida pelo estilo de
música que dá a base ao vocal e também pelo ritmo e inflexão da locução usada.
A vinheta ao ser produzida varia em inúmeros ritmos, estilos e tipos. Vamos
conhece-los.
VINHETA CARIMBO – É uma frase sonora com
o nome da rádio ou com a identificação da frequência no dial. A vinheta carimbo
pode ser apresentada com efeitos de eco, delay ou sampliada.
VINHETA PONTE – É usada para integrar passagens durante a
programação, ela poderá se apresentar em versões cantadas ou a seco.
VINHETAS DE PASSAGEM – Geralmente usadas nas
passagens de blocos ou diferentes momentos dentro de um horário (FM) ou
programa (AM)
VINHETA DE SAÍDA – São vinhetas utilizadas para unir o
bloco de programação ou blocos comerciais. Sua duração é maior, cerca de 30
segundos, a fim de facilitar o trabalho de edição, quando se tratar de
programas transmitidos em rede ou via satélite.
VINHETA DE ENTRADA – São semelhantes as de
saída, no entanto usadas para separar os blocos comerciais dos blocos de
programação. São vinhetas com duração de 30 segundos a um minuto, a fim de
facilitar o trabalho de edição. É um recurso usado pelo sonoplasta ou locutor
operador (FM) quando em programas transmitidos em rede ou via-satélite.
VINHETA CAPELA – São vinhetas cantadas sem trilha de acompanhamento
ou música de fundo. Geralmente são usadas na separação de músicas executadas
durante o programa. Uma vinheta capela merece especial atenção durante sua
execução. O tom do acorde vocal da vinheta que está sendo usada deve estar no
mesmo tom da música que toca durante a virada, senão a mixagem entre a vinheta
e a música será um desastre desafinado no ar. Caso isto não seja considerado, o
sonoplasta deve fazer um “Fade in”, ou seja, um corte sobre a música que sai,
disparando a vinheta capela isolada e após seu término veicular a música
seguinte.
VINHETA SECA – É usada em viradas dentro da
programação, podendo ser uma aliada nos espaços instrumentais do refrão da
música. Uma vinheta seca é gravada sem trilhas ou efeitos adicionais, a fim de
permitirem sua execução em locais indeterminados da música ou de um programa.
São montadas com vozes de boa qualidade de timbre, ritmo e inflexão, para
marcarmos com efeito o nome de um programa, de uma rádio ou número de uma
sintonia ou dial.
VINHETA DE EFEITOS – São utilizadas para momentos
específicos dentro da programação. Por possuírem um caráter específico elas
retratam uma ambientação do momento. Geralmente é utilizada para dar a hora
certa, a situação do trânsito, das estradas, dos aeroportos ou do tempo.
Exemplo: a hora certa é dada junto com um sinal eletrônico que seja marcado
pelo efeito de um relógio. O mesmo acorreria com um boletim de trânsito em uma
vinheta com a ambientação e ruídos de trânsito.
VINHETA LENTA – Pode ser cantada ou
falada. Possui um ritmo lento e é usada para viradas entre músicas lentas.
Recomenda-se não usar uma vinheta lenta entre músicas rápidas pois ela quebra
totalmente o ritmo da programação. A vinheta lenta é utilizada na maioria das
vezes pelas rádios com programas românticos, ou em horários noturnos, devido ao
ritmo imposto pela segmentação do gênero.
VINHETA MÉDIA – Pode ser usada ou falada. É
utilizada para ligar músicas de ritmos acentuados em uma batida média.
VINHETA RÁPIDA – Também pode ser cantada ou falada. É
utilizada na ligação ou passagem de músicas em ritmo rápido.
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